Aniversário de casamento: lista completa do nomes das bodas

Casamento é um dia inesquecível. Uma lembrança para a qual, cada vez que voltamos, revivemos, não só com a felicidade do momento que passou, mas com a memórias das imagens que estão nas fotos, nos vídeos e na lembrança. Casamento é uma história que reescrevemos a cada dia, renovando-o a cada momento de alegria e também nos momentos mais difíceis. 

Talvez por isso, cada ano a mais de um casamento que se comemora ganha um nome diferente. A palavra “boda” vem do Latim “vota”, que significa “promessa”. Por isso, comemorar bodas é renovar as promessas que os noivos fazem um ao outro no dia do casamento. A origem da tradição de comemorar bodas é incerta, mas parece ter-se iniciado na Idade Média. As bodas mais conhecidas são as de Prata (25 anos de casamento) e de Ouro (50 anos de casamento). Mas você sabia que existem nomes para cada ano de aniversário de casamento? 

Alguns casais, entretanto, vão além e comemoram Bodas de Brilhante: 75 anos juntos. para chegar a essa marca, ambos têm de se casar muito jovens e serem longevos. Mas, ao que parece, é o amor o que realmente conta para chegar a essa marca impressionante, como aconteceu com João e Evangelina Jucá

Dá até para fazer um álbum de fotos com uma foto naquele dia específico e, depois de algum tempo, ter uma recordação singular: ver como o casal mudou e amadureceu a cada 365 dias. Gostou da ideia? Então, anote os nomes das bodas para legendar as suas fotografias: 

1 ano – Bodas de Papel

2 anos – Bodas de Algodão

3 anos – Bodas de Trigo

4 anos – Bodas de Linho

5 anos – Bodas de Madeira ou Ferro

6 anos – Bodas de Perfume ou Açúcar

7 anos – Bodas de Latão ou Lã

8 anos – Bodas de Papoula ou Barro

9 anos – Bodas de Cerâmica ou Vime

10 anos – Bodas de Estanho

11 anos – Bodas de Aço

12 anos – Bodas de Seda ou Ônix

13 anos – Bodas de Linho ou Renda

14 anos – Bodas de Marfim

15 anos – Bodas de Cristal

16 anos – Bodas de Turmalina

17 anos – Bodas de Rosa

18 anos – Bodas de Turquesa

19 anos – Bodas de Cretone ou Água-marinha

20 anos – Bodas de Porcelana

21 anos – Bodas de Zircão

22 anos – Bodas de Louça

23 anos – Bodas de Palha

24 anos – Bodas de Opala

25 anos – Bodas de Prata

26 anos – Bodas de Alexandrita

27 anos – Bodas de Crisopázio

28 anos – Bodas de Hematita

29 anos – Bodas de Erva

30 anos – Bodas de Pérola

31 anos – Bodas de Nácar

32 anos – Bodas de Pinho

33 anos – Bodas de Crizo

34 anos – Bodas de Oliveira

35 anos – Bodas de Coral

36 anos – Bodas de Cedro

37 anos – Bodas de Aventurina

38 anos – Bodas de Carvalho

39 anos – Bodas de Mármore

40 anos – Bodas de Esmeralda

41 anos – Bodas de casamento de Seda

42 anos – Bodas de Prata Dourada

43 anos – Bodas de Azeviche

44 anos – Bodas de Carbonato

45 anos – Bodas de Rubi

46 anos – Bodas de Alabastro

47 anos – Bodas de Jaspe

48 anos – Bodas de Granito

49 anos – Bodas de Heliotrópio

50 anos – Bodas de Ouro

51 anos – Bodas de Bronze

52 anos – Bodas de Argila

53 anos – Bodas de Antimônio

54 anos – Bodas de Níquel

55 anos – Bodas de Ametista

56 anos – Bodas de Malaquita

57 anos – Bodas de Lápis Lazuli

58 anos – Bodas de Vidro

59 anos – Bodas de Cereja

60 anos – Bodas de Diamante

61 anos – Bodas de Cobre

62 anos – Bodas de Telurita

63 anos – Bodas de Sândalo ou Lilás

64 anos – Bodas de Fabulita

65 anos – Bodas de Platina

66 anos – Bodas de Ébano

67 anos – Bodas de Neve

68 anos – Bodas de Chumbo

69 anos – Bodas de Mercúrio

70 anos – Bodas de Vinho

71 anos – Bodas de Zinco

72 anos – Bodas de Aveia

73 anos – Bodas de Manjerona

74 anos – Bodas de Macieira

75 anos – Bodas de Brilhante

76 anos – Bodas de Cipreste

77 anos – Bodas de Alfazema

78 anos – Bodas de Benjoim

79 anos – Bodas de Café

80 anos – Bodas de Nogueira ou Carvalho

81 anos – Bodas de Cacau

82 anos – Bodas de Cravo

83 anos – Bodas de Begônia

84 anos – Bodas de Crisântemo

85 anos – Bodas de Girassol

86 anos – Bodas de Hortênsia

87 anos – Bodas de Nogueira

88 anos – Bodas de Pera

89 anos – Bodas de Figueira

90 anos – Bodas de Álamo

91 anos – Bodas de Pinheiro

92 anos – Bodas de Salgueiro

93 anos – Bodas de Imbuia

94 anos – Bodas de Palmeira

95 anos – Bodas de Sândalo

96 anos – Bodas de Oliveira

97 anos – Bodas de Abeto

98 anos – Bodas de Pinheiro

99 anos – Bodas de Salgueiro

100 anos – Bodas de Jequitibá 

Destination Wedding: uma experiência exclusiva

Primeiro casar, depois curtir a viagem de lua de mel. O Destination Wedding, que é uma forte tendência no universo dos casamentos, subverteu essa regra e colocou casamento e viagem em um pacote único. Os noivos que optam pelo casamento de destino acabam tendo uma experiência exclusiva. E o melhor: proporcionam aos convidados momentos inesquecíveis de festa e alegria, com a chance de conhecer lugares novos. Além disso, as recordações do casamento terão um toque especial. Cada paisagem propicia fotografias únicas, seja na neve, em cenários campestres ou sob o sol de uma praia paradisíaca. 

Dá para fazer um Destination Wedding tanto no Brasil quanto no exterior. Para escolher o melhor destino, a dica é levar em conta o que é mais representativo para os noivos. Há algum lugar marcante para a história de vocês? Algo que vocês gostam de fazer que pode ser “traduzido” em um lugar? Por exemplo, se os noivos são aficionados por vinhos, podem casar em meio às vinícolas da França, Itália ou mesmo na serra gaúcha. O Destination Wedding pode acontecer à beira mar, nas montanhas, em castelos, fazendas, desertos, campos de lavanda… enfim, onde a imaginação mandar! O importante é que tenha um significado especial para os noivos e que os convidados entendam e compartilhem essa experiência. 

O fato de ser um evento que acontece durante alguns dias fora da cidade onde os noivos moram faz com que o Destination Wedding seja naturalmente para poucos convidados. Por isso, muitas vezes, o valor de fazer uma festa para 300 pessoas na sua cidade é o mesmo de oferecer um Destination Wedding para 20 ou 30 pessoas. A etiqueta do Destination Wedding diz que os noivos podem arcar com todas as despesas de todos os convidados ou os convidados podem se responsabilizar por suas próprias viagens e hospedagens. Isso varia, e depende da disponibilidade financeira dos noivos. 

O importante é que a experiência de viajar juntos, em grupo, certamente fortalecerá os laços de afeto entre os convidados escolhidos e os noivos. O casamento será lembrado por muito tempo por quem pode estar lá. 

Deslocamentos

Como o casamento de destino exige deslocamento, é muito importante fazer um “Save the Date” com bastante antecedência: 8 meses é a média recomendada. Assim, os convidados poderão se organizar para se ausentarem durante 2 a 7 dias e acompanhar essa aventura que mistura sonho, viagem e celebração. 

Outro ponto de atenção é que coordenar a organização de um casamento longe de casa exige muita dedicação aos preparativos. Os noivos devem decidir se vão levar tudo o que precisam da cidade onde moram ou se contratarão os serviços e produtos no local da cerimônia. Não existe certo ou errado, mas cada decisão implica em diferentes formas de organizar a festa. Atualmente, já existem agências, locais e profissionais especializados em Destination Wedding. Muitos hotéis no exterior oferecem toda a infraestrutura.

Fotografias sensacionais

Uma festa de casamento tradicional dura, no máximo, um dia. O Destination Wedding pode durar até sete dias, a depender da disponibilidade dos noivos e convidados. Isso dá ao grupo a oportunidade de conviver nas mais diversas situações: jantares, visitas a museus, a locais de interesse do grupo e a pontos turísticos e históricos que, muitas vezes, são inéditos.

Por isso, além das paisagens de tirar o fôlego, e muito diversas daquelas que a cidade dos noivos pode oferecer, o Destination Wedding possibilita que noivos e convidados passem por experiências de vida únicas. E a surpresa e o encantamento são elementos que mudam todo o clima, proporcionando fotos e imagens muito interessantes e especiais, para que o sonho desta viagem inesquecível possa ser revisto muitas e muitas vezes. 

O que é Street Wedding: uma festa a dois

A tendência é chamada de elopement wedding, em referência ao verbo “to elope”, que significa fuga sem volta e que era muito usado, no passado, em casos em que os noivos fugiam para se casar quando não tinham a permissão das famílias. Hoje, ninguém mais precisa fugir para ficar com seu amor. Mas, retomar esse romantismo é uma maneira de ter privacidade, eternizando um momento. Celebridades ou não, os casais que optam por essa modalidade muitas vezes escolhem um destino internacional, com praias paradisíacas. Outras vezes, o casamento acontece no Brasil, mas em condições muito especiais. Existe um tipo especial de “casamento a dois”, chamado Street Wedding®, um formato que apenas fotógrafos licenciados podem utilizar. 

Quando se começa a namorar, começa-se a dois. Quando decidimos noivar, decidimos a dois. Talvez por isso, celebrar o casamento “a dois”, sem convidados, esteja se transformando em uma tendência cada vez mais forte. O casamento torna-se um momento único, especial e íntimo, celebrado apenas pelos noivos. Essa privacidade tem conquistado famosos, como Yasmin Brunet e Evandro Soldati; Anitta e Thiago Magalhães; Isabeli Fontana e Di Ferrero; Sthefany Brito e Igor Raschkovsky são apenas alguns dos casais que optaram por esse tipo de cerimônia.

Street Wedding®

O Street Wedding® cria situações que fogem do lugar-comum, da rotina de um casamento clássico, com o objetivo de diferenciar e inovar este momento especial. Mas, ao contrário do que o nome sugere, nem sempre essa cerimônia tem como cenário a rua. Pode ser feita na praia, no campo, na estrada ou em outros lugares que façam sentido para a história dos noivos. Se eles se conheceram voando de balão, praticando mergulho, andando de moto, comprando livros ou adotando animais, as locações para o Street Wedding® vão levar essa história em conta. É a paixão dos noivos que cria o cenário. E nem é preciso que o Street Wedding® seja a primeira ou a única cerimônia de casamento. 

Muitos casais usam a modalidade para renovar os votos, ou para que aquele seja o primeiro de muitos momentos de festa: o casamento civil ou o religioso podem complementar a experiência. Mas, quem opta pelo Street Wedding®, sabe que quer privacidade para viver aquele momento de maneira intensa e única. Por isso, mesmo que não tenha valor legal ou religioso, o ensaio é sempre cheio de emoção e cumplicidade. Quando eu faço Street Wedding®, procuro trazer um olhar de moda para as fotos – que depois, serão reunidas em um livro fotográfico.  E, antes do ensaio, busco conhecer a história dos noivos, o que os une, seus gostos em comum, sua história de amor. Isso é essencial para dar às fotos a exclusividade que eles buscam nesse formato de celebração. Aquela é uma cerimônia a dois de verdade, não é apenas uma sessão de fotos. É marcante, inesquecível para quem participa. Apesar de saberem que não haverá público, os noivos ficam ansiosos e até choram de felicidade. E, apesar de não haver outras testemunhas, eu mantenho a tradição: eles só se veem quando o ensaio começa. Porque, no Street Wedding®, o que vale é a emoção genuína que a fotografia vai captar. As lentes serão as únicas testemunhas daquele momento singular, em que os noivos serão não apenas o centro da festa, mas toda a festa em si.  

Fotografia de casamento: imprimir para eternizar

Uma das minhas lembranças de infância é estar na casa dos meus avós e pegar a caixa de fotografias da família para ver e rever fotos antigas. A foto impressa tinha um valor importante, de uma lembrança de um momento especial que merecia ser registrado para não ser esquecido. 

Fotografar era uma experiência muito diferente do que se tornou na era digital, quando celulares ganharam status de máquina fotográfica. Se hoje tudo (ou quase tudo) vale mais de um clique – afinal de contas precisamos do registro perfeito – antes fotografar era uma “atividade de risco”. Era preciso escolher entre um filme de 12, 24 ou 36 poses, comprá-lo, colocá-lo na máquina e fotografar sem saber qual seria ao certo o resultado final, ago que só se descobria depois que o filme voltava revelado (e as fotos, ampliadas) do laboratório. E houve um tempo que isso não era exatamente barato. Então, a gente ficava “guardando” o filme para não gastar à toa. Provavelmente era por isso que não era comum ter fotos espontâneas naquela época. 

Hoje a tecnologia permite registrar milhares de foto sem nenhum custo, só tendo o celular em mãos. Mas, você já parou para pensar quantas dessas fotos você olha novamente, depois de um tempo? Pouca gente imprime o que fotografa. E essa cultura de relembrar muda de característica – a gente só se lembra do que a rede social propõe, normalmente uma foto por vez. 

Eu não estou querendo ser saudosista. Eu acho que os costumes mudam, que as referências mudam, que a cultura muda. E tudo bem. Mas meu ponto é: você já se perguntou qual a importância das fotos impressas? Elas trazem de volta a emoção do momento do clique, elas perpetuam uma lembrança que parecia fugaz. E é exatamente por isso, porque são cada vez mais raras, que as fotos impressas tornam-se mais importantes. 

As fotos de viagem, dos filhos crescendo, das reuniões de família. Levar essa experiência para o porta retrato faz com que a casa se torne um lar, cheia de lembranças íntimas, que criam laços entre aqueles que participaram daquele momento e retornam uma sensação gostosa cada vez que nos lembramos daquela ocasião. 

Se é assim com fotos cotidianas, imagine quando se trata de casamento? Imprimir nesse caso é fundamental! O que se pode fazer, graças à tecnologia, é um verdadeiro livro fotográfico que registra as imagens dos noivos e seus convidados no dia da celebração. Da preparação da festa ao dia da noiva, passando pela cerimônia, damas de honra, padrinhos, família, amigos e até animais de estimação, tudo pode ser registrado. 

Cada elemento tem uma razão de ser e, para contar essa história única, a maneira de construir essa narrativa tem de ser muito bem pensada em conjunto, entre os noivos – que sabem o que cada um daqueles  detalhes significa –, e o fotógrafo, que dá o suporte técnico para que o resultado final supere as expectativas. 


Mas, de nada adianta todo esse esforço que o livro fotográfico de casamento não se concretizar no papel. Tocar as fotos, manipulá-las, mostrá-las à família e aos amigos, tê-las em mãos (ao invés de vê-las em uma tela) é uma experiência única, porque cria um laço afetivo diferente, coloca as lembranças em um suporte real e passível de ser “experimentado” por outras pessoas. Como hoje em dia existem papeis que duram mais de 200 anos sem alterar a característica das fotos impressas neles, seu livro, mais que uma lembrança, torna-se uma herança de família. Um documento que conta a sua história e que passa de geração em geração.