Um ensaio cheio de livros e com muita bossa

Rochely é aquele tipo de pessoa que sorri com o olhar. Expressiva, mas tímida como ela mesmo se define, não foi fácil convencê-la a fazer um ensaio. Mas, o trabalho saiu e o resultado, que contou com a participação de seu namorado, Murilo, ficou “incrível”, nas palavras dela. Confira os detalhes na entrevista abaixo:

Como surgiu a ideia do ensaio?

A ideia surgiu diante da minha página de resenha de livros no Instagram, a Poetry Resenhas no Instagram. Estávamos em um impasse sobre onde realizar, como seria feito, onde, como, com qual temática… Mas, a partir do surgimento da página e do canal no Youtube, o Rochely Agar , acabamos focando não só nisso, mas escolhemos algo que retratasse realmente a minha rotina: eu, Rochely, ao natural.

Por que as fotos foram realizadas no parque e com os livros?

A ideia do parque acabou surgindo pela minha preferência do contato com a natureza. As árvores, as flores, as folhas secas no chão e todo esse cenário acabam nos tirando da rotina de uma grande cidade, como São Paulo. Já a razão por optarmos pelos livros, foi realmente retratar algo que eu amava, e que faz realmente parte da minha essência. Tenho paixão e gratidão por poder ler e conhecer vários escritores e universos. Além, é claro, de poder difundir o hábito e os benefícios da leitura para a vida das pessoas. Sou apaixonada pelos livros físicos, a capa, o cheiro… Então, escolhi as capas mais bonitas e livros da minha autora favorita. Como precisava de conteúdo e fotos novas e criativas para o canal, foi excelente incluirmos os livros. 

O que você mais gostou das fotos?

Com toda certeza foi a naturalidade do trabalho. Frente às câmeras eu sou tímida, apesar de me considerar uma pessoa bem comunicativa. Também não me vejo como uma mulher fotogênica como as modelos e tinha receio de travar no momento. Mas, quando começamos a sessão, você me deixou muito à vontade, me fazia rir, e acabou sendo até mais fácil do que pensei. 

Nunca imaginei o resultado que teríamos, as fotos ficaram incríveis, naturais. Acredito que retratou bem o meu “EU” Rochely, sem carão, com camiseta e tênis, no meio dos meus livros. Com toda espontaneidade, você conseguiu capturar até o meu medo de pombas. 

Como surgiu a ideia de colocar o Murilo nas fotos?

Ele foi me acompanhar apenas para ver como iria ser o ensaio. O Sérgio comentava que nosso relacionamento lembrava o dele, com sua esposa. Na pausa das fotos, começamos a contar como nos conhecemos, e como tudo começou, e enquanto isso ele começou a tirar fotos nossas. Assim, meio sem querer, o Murilo acabou caindo nas “garras” da lente. Preciso confessar que as fotos ficaram tão incríveis que uma delas é a tela de fundo dos nossos celulares e nenhum dos dois têm a intenção de mudar. 

Qual foto foi sua preferida?

É difícil, mas de duas delas eu gostei muito. A primeira é uma que eu estou sentada lendo o livro Novembro 9, da Collen Hoover, que é a minha autora favorita. As folhas no chão e a capa do livro combinando com a camisa xadrez me fizeram amar aquela foto!

A outra foi uma com o Murilo em que estamos rindo. Ali, a lente capturou nossa essência, aquela risada… e mostrou que todos os momentos com ele são incríveis. Para mim, a alegria e a felicidade, com certeza, são algo muito importante. E me apeguei muito àquela foto. Tenho até impressa em um quadro. 

Qual o destino das imagens?

Hoje elas estão nas minhas páginas de redes sociais: Facebook, Instagram, de fundo no meu celular e do Murilo, e em porta retratos aqui em casa. Não vejo a hora de postar todas elas.

Como foi a repercussão das fotos?

A repercussão foi muito positiva. Meus amigos e familiares amaram muito. Além disso, alguns amigos nossos que já conheciam o seu trabalho comentaram “nossa, tinha que ser ele! Ele manda bem demais!”

Meus pais também amaram e não acreditavam o quão incrível as fotos ficaram. Quando comecei a postar, acho que nunca tive tantos elogios e curtidas. As pessoas ainda brincavam me dizendo que eu iria ser uma blogueira/modelo. 

Algumas meninas que estão inseridas neste ramo tentaram fazer fotos no mesmo estilo e publiquei no Poetry. Mas só tentaram, porque nenhuma delas tem um Sérgio